02/12/2019 07h56 - Atualizado em 02/12/2019 11h15

Alta no preço da Carne não inibe consumidores, afirma diretor do SBR Supermercados.

Vendas superaram em 24,% em relação ao final de semana anterior nas 03 unidades de Santa Fé do Sul.

O empresário, diretor da Rede SBR de Supermercado apresentou um balanço das vendas de carnes nas suas três lojas instaladas na Estância Turística de Santa Fé do Sul e o resultado, foi surpreendente, segundo Alcides Fernandes.

Alcides informou que as vendas de carnes desde a sexta-feira (29), até o sábado (30) totalizaram 8.680 kg, um total de 1.680 kg a mais em relação ao final de semana anterior.

A média de vendas da rede SBR em Santa Fé do Sul, é de 6.700 a 7.000. Mesmo com a polêmica instalada sobre o avanços meteóricos do preço da arroba do boi no pasto, Alcides Fernandes disse que nos dias 29 e 30 de dezembro, vendemos mai do que em todos os finais de semana de 2019.

O mesmo consumidor que reclama, reclama comprou mais do que o normal, analisou Alcides do SBR, que alerta os pontos comerciais para se prepararem para dezembro, no Natal vai vender muito mais.

O aumento do preço da carne
Segundo a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), em menos de três meses o custo do contrafilé subiu 50% para os supermercados; o do coxão mole, 46%. Por isso, foram repassados aos consumidores
Razões possíveis
Os graves problemas que atingiram a monumental produção de porcos na China, que tem comprado mais carne do Brasil e desabastecido o mercado brasileiro, ainda estão longe do fim.

E, em tempos de dólar alto, vender para o exterior é bem mais atrativo que as vendas nacionais.

Em outubro, as vendas de carne bovina para os asiáticos subiram 62% sobre setembro, em um total de mais de 65 mil toneladas. Nesse embalo, o preço do boi gordo no Brasil bateu recordes em novembro, segundo dados do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP.

A razão para o aumento envolve, além do fator China, um momento de oferta restrita de bois no Brasil, um tradicional aumento da procura doméstica por carnes no fim do ano e o dólar cotado acima dos R$ 4, que aumenta ainda mais o ganho dos exportadores na hora de converter o dinheiro das vendas para real.