A Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus (Sars-Cov-2), superou a marca de mil mortes no Brasil nesta sexta-feira (10). Balanço do Ministério da Saúde aponta o total de 1.056 mortes e 19.638 casos confirmados.
Santa Fé do Sul
O Último Boletim divulgado pela assessoria de comunicação da Prefeitura Municipal de Santa Fé do Sul aponta o surgimento de mais caso suspeito, de todos os notificados desde o dia 8 de março, 19 pacientes até o momento, 08 são investigados. sete exames deram negativos pára Covid 19 e 04 recusados pelo Instituto Adolfo Lutz.
Brasil (fonte G1)
O país chegou a este número 44 dias após o primeiro caso registrado no país e 24 dias após após o registro da primeira morte
Os estados com mais mortes são: São Paulo (540), Rio de Janeiro (147), Pernambuco (65), Ceará (58) e Amazonas (50), respectivamente.
- Os estados com menos mortes são: Acre (2), Amapá (2), Rondônia (2), Mato Grosso (2), Mato Grosso do Sul (2), Roraima (3), Alagoas (3) e Sergipe (4).
- Tocantins é o único estado que não registrou mortes
Mortes mais que dobram em uma semana
O total de mortes mais que dobrou desde a semana passada. Na sexta-feira (3), eram 432 mortes. O aumento em relação ao total divulgado nesta sexta-feira foi de 144%.
Na quinta-feira (9), eram 941 mortes. Em 24 horas foram confirmadas mais 115 vítimas, um aumento de 12%.
Fila de testes e subnotificação
Somente no estado de São Paulo, cerca de 17 mil amostras estão na fila para a realização do teste que comprova a infecção por covid 19. O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) denunciou o Instituto Adolfo Lutz ao Ministério Público e à Secretaria de Estado de Saúde pela perda de cerca de 20 mil amostras de pacientes que passariam por testes para comprovação de coronavírus. Segundo a entidade, uma fiscalização realizada na tarde de quinta-feira (9) no instituto encontrou indícios de irregularidades no armazenamento das amostras.
Em nota, a Secretaria Estadual de Saúde informou que a denúncia do Cremesp não procede e que a temperatura de armazenamento não interfere na análise do material. Segundo a Coordenadoria de Controle de Doenças, responsável pelo Instituto Adolfo Lutz, "sequer há 20 mil amostras no laboratório. São 17 mil, e as temperaturas de conservação adotadas não interferem na qualidade das análises", afirmou a pasta.
A coordenadoria informou ainda que "não foi oficialmente notificada, até o momento, mas está à disposição do Cremesp do Ministério do Público para esclarecimentos".