04/01/2024 11h17 - Atualizado em 04/01/2024 11h17

Delegado de Polícia Civil Hélio Molina Jorge se aposenta após 46 anos de vida pública

Dr. Hélio Cidadão Santa-Fé-Sulense atuou como delegado por 33 anos, desde 2008 titular em Santa Fé. Filho, também Delegado, Higor Jorge faz homenagem.

O Delegado de Polícia Civil do Estado de São Paulo, 1ª Classe, Helio Molina Jorge se aposenta do serviço público após ter ingressado na Polícia Civil do Estado de São Paulo há 46 anos e atuar na carreira de Delegado de Polícia há 33 anos.

Cidadão Santa-fé-sulense

O então Vereador Evandro Mura, hoje Prefeito de Santa Fé do Sul foi o autor da honraria aprovada em setembro de 2013 por todos os demais vereadores. A cerimônia de entrega do título – Sessão Solene ocorreu em novembro de 2013.

Mura ao justificar a propositura detalhou que o HélioMolinaJorge iniciara sua carreira na PolíciaCivil como investigadordepolícia.

Formou-se em Direito na Faculdade Toledo de Araçatubae, com muito esforço e persistência, no ano de 1990 foi aprovado na carreira de Delegadode Polícia.

A honraria lembrara que o Dr. Elio trabalhounacidadedeSãoPauloaté conseguir transferência para SantaRita D’Oeste/SP e posteriormente para Três fronteiras/SP. 

No anode2008 foi transferido para ocupar o cargode DelegadoTitular da Delegaciade Polícia do Município de Santa Fé do Sul/ SP, onde permaneceu até os dias de hoje.

“Dr.Hélio é uma pessoa muito seria, honesta, respeitada e procura conduzir as atividades investigativas no município com absoluta eficiência, se destacando pela humildade e respeito ao próximo, características marcantes de sua personalidade. Sempre teve participação muito ativa nas atividades relacionadas com segurança pública”, escreveu mura ao indicar a honraria máxima do município ao Dr. Helio Molina Jorge.

Família

Helio Molina Jorge é Casado com a senhora Denise Suely Nogueira Jorge, carcereira policial, possui dois filhos: Higor Jorge, também delegado de polícia e Hélio Junior, engenheiro de materiais.

Homenagem – Por Higor Vinicius Nogueira Jorge - Delegado

E meu pai aposentou...

Nasci em Santana da Ponte Pensa, na época que meu pai era Investigador de Polícia e minha mãe trabalhava nos Correios. Acompanhei, junto com meu irmão, mesmo sendo crianças, a rotina do trabalho de um Investigador e também as dificuldades para a aprovação na carreira de Delegado de Polícia.

O tempo passou, meu pai foi aprovado e minha mãe também ingressou na Polícia Civil.

Posso dizer que desde a minha infância convivemos com policiais, dentro e fora das Delegacias de Polícia.

Com o tempo, por sonhar seguir os passos do meu pai na Instituição, resolvi cursar Direito e, após a formatura, fui aprovado na carreira que almejava desde a infância.

Me tornei Delegado de Polícia há pouco mais de 19 anos e trabalho há quase dez anos próximo aos meus pais e acompanho a rotina deles no dia a dia.

Sempre admirei meus pais por tudo que representam para mim e para toda a família e, no âmbito policial, a admiração por eles também não tem tamanho.

Meu pai, que hoje se aposenta, começou a trabalhar com sete anos de idade, na lavoura do café, depois se tornou professor e, por fim, policial, sendo que ingressou na Polícia Civil do Estado de São Paulo há 46 anos e na carreira de Delegado de Polícia há 33 anos.

Posso afirmar que 46 anos é muito tempo como policial e como servidor público e falo isso porque ele sempre incorporou e expressou muito bem a ideia de atuar com honestidade e servir ao público, de procurar ajudar aquele cidadão que procura uma Delegacia de Polícia por ter sido vítima de um crime, mas também que procura porque tem um problema e que, muitas vezes, só enxerga como solução a atuação policial.

No início da minha carreira trabalhei em São Paulo e Lins, há certa distância da Unidade Policial onde meu pai trabalhava, mas, nos últimos anos, por trabalhar próximo, vivenciei diversos episódios que demonstraram a forma gentil e respeitosa que meu pai sempre tratou as pessoas que procuram a Delegacia e também os policiais que ele teve qualquer contato.

Diante de tudo isso, só tenho a agradecer, agradeço eternamente a Deus, pelos seres humanos e pelos profissionais que são meus pais e agradeço a cada momento pelo aprendizado, pelas lições e pelos exemplos de amor ao próximo e humildade que eles sempre ofereceram e tenho gratidão eterna a eles.

E, por fim, posso dizer que se eu ingressei na carreira para seguir os passos do meu pai, como falei anteriormente, posso também dizer que, no dia que eu aposentar, caso eu constate que fui 1% do Delegado de Polícia que meu pai foi dentro da Instituição ou 0,0001% do ser humano que ele é fora da Instituição, ficarei muito feliz e satisfeito, tamanho a admiração, gratidão, respeito e reverência que sinto por ele e tenho a profunda certeza que minha mãe, pela sua natureza, características e personalidade, foi fundamental para esta trajetória que nos dá tanto orgulho e gratidão!

Eu e minha família só temos a expor nossa gratidão eterna aos meus pais e pedir que Deus esteja sempre com eles, permitindo que prossigam nesta jornada neste plano, evoluindo e fazendo o bem sempre (e sendo excelentes avós). Gratidão sempre, gratidão eterna a eles!

Higor Vinicius Nogueira Jorge