03/01/2024 17h14 - Atualizado em 03/01/2024 17h16

Execução de família de Olímpia tem ligação com o tráfico

Polícia Civil afirmou que a vítima Anderson Givaldo caiu em uma emboscada quando foi entregar drogas para o suspeito

A Polícia Civil de Olímpia afirmou que Anderson Givaldo Marinho, de 35 anos, morreu executado a tiros junto com a mulher Mirele Reginal Beraldo Tofanele e a filha Isabely, de 15 anos, porque caiu em uma emboscada quando foi entregar drogas para o suspeito do crime. (fonte https://www.gazetaderiopreto.com.br/

Os corpos das vítimas foram encontrados em estado avançado de decomposição na última segunda-feira (1º), em um canavial do bairro Cruzeiro, em Votuporanga. Ontem (2), os três foram enterrados em uma cerimônia rápida no cemitério de Olímpia, sem velório. Houve forte comoção de parentes, amigos e alunos da escola em que Isabely estudava.

Segundo informações do delegado Marcelo Pupo, Anderson, que havia sido preso por tráfico de drogas em 2015, continuava atuando no crime e seria um “informante”, entregando outros criminosos.

A investigação aponta que no dia 28 de dezembro a família saiu de Olímpia com o objetivo de almoçar em Rio Preto para comemorar o aniversário de Mirele, que completou 32 anos na data em que morreu. No entanto, antes da comemoração, Anderson teria passado em Votuporanga para entregar a “mercadoria”. O que a vítima não esperava, de acordo com a polícia, é que seria traída e morta a tiros.

O carro com as vítimas chegou a ser flagrado por um radar na rodovia de Mirassol. No dia 31, um dos celulares emitiu sinal em Votuporanga.

Pupo afirma que mãe e filha estavam aguardando Anderson e foram assassinadas como “queima de arquivo”, supondo que o criminoso não esperaria que ele levasse a família ao esquema.

Os corpos das duas foram encontrados sentados nos bancos do automóvel, ainda com o cinto de segurança.

Uma ligação ao 190 da PM pelo celular de Isabely foi registrada, mas ela não teria conseguido concluir a ligação e acionar a polícia.

A polícia explicou ainda, que não foi possível colher as digitais de suspeitos no carro por conta das condições climáticas. Capsulas deflagradas de pistola 9 mm foram apreendidas e periciadas junto com o automóvel, que também passará por perícia.

A investigação está sendo conduzida pela DIG de Votuporanga.