Nesta segunda-feira, 24 de outubro, o deputado Itamar Borges, presidente da Frente Parlamentar de Apoio às Santas Casas e Hospitais Filantrópicos de São Paulo esteve no Palácio dos Bandeirantes para acompanhar o anúncio do credenciamento de serviços prestados por santas casas, hospitais filantrópicos e UPAs que estão em funcionamento do Estado.
Segundo o ministro Ricardo Barros, o ministério da Saúde tem uma dívida com os municípios e estados. “Estamos buscando corrigir esta injustiça e cadastrar importantes entidades que trabalham pela população e não recebem a contrapartida de repasses federais. Essa é a nossa prioridade, cadastrar as entidades já em funcionamento”, afirmou.
Os convênios permitirão a destinação de recursos para ampliação os atendimentos de emergência e hospitalar realizados no estado. A destinação dos recursos possibilitará a habilitação de 40 entidades filantrópicas, incluindo hospitais e santas casas, no valor anual de R$ 48,2 milhões; e de 25 UPAs, cujo custeio com recursos federais será de R$ 49,8 milhões por ano. Também serão enviados R$ 39 milhões em emendas às entidades assistenciais de saúde.
"São convênios extremamente importantes. Temos que valorizar o trabalho de gestão desenvolvido pelo ministro Ricardo Barros nestes poucos meses de trabalho", declarou o governador Alckmin.
Para o deputado Itamar Borges as ações do Ministério da Saúde vão ao encontro das necessidades dos hospitais filantrópicos. “São medidas muito importantes, que junto com a Fehosp, a CMB e outras entidades do setor, pleiteávamos na Frente Parlamentar que presido na Assembleia Legislativa”, ressaltou.
Também participaram do evento o secretário da Saúde, David Uip, do secretário-adjunto Wilson Pollara, deputados federais, estaduais, do presidente da Fundação Pio XII - Hospital do Câncer, Henrique Prata, e diversas outras lideranças do setor.
Caixa Econômica Federal
O ministro também falou sobre o acordo com a Caixa Econômica Federal, que amplia o prazo de pagamento das Operações de Crédito das entidades filantrópicas para até 120 meses e com até seis meses de carência.
“Estamos tomando ações concretas para que essas entidades, que respondem sozinhas por mais de 50% dos atendimentos do SUS, ganhem fôlego e continuem prestando atendimento de qualidade à população”, destacou Ricardo Barros.