20/09/2023 11h35 - Atualizado em 20/09/2023 11h35

Mulher é detida pela PF em Ilha Solteira, investigada na operação contra mineração ilegal de ouro

A Operação Emboabas identificou indícios de contrabando de ouro que ia do Brasil para Europa.

Informações obtidas junto a Comunicação Social da PF de Jales, que foi cumprido nesta manhão de quarta-feira (20), um mandado de busca e apreensão na cidade de Ilha Solteira, na residência de uma mulher investigada de cometer o crime, onde foi localizada uma grande quantidade de ouro, e efetuado o flagrante o levado para a sede da Polícia Federal de Jales, onde serão adotados todos os procedimentos de Policia Judiciária. Também foram apreendidos dois veículos na casa onde mora o investigado. O nome do e a quantidade de ouro apreendido na cidade de Ilha Solteira ainda não foi divulgado. Ainda de acordo com as investigações o ouro apreendido era extraído na região da Amazônia. 

Manaus/AM. A Polícia Federal, em ação conjunta com a Receita Federal, deflagrou na manhã desta quarta-feira (20/9), a Operação Emboabas, com o objetivo de desarticular esquemas criminosos envolvendo mineração ilegal de ouro.

Foram cumpridos 2 mandados de prisão preventiva e 16 mandados de busca, além de outras medidas cautelares, nas cidades de Manaus/AM, Anápolis/GO, Ilha Solteira/SP, Uberlândia/MG, Areia Branca/RN, Ourilândia do Norte/PA, Tucumã/PA e Santa Maria das Barreiras/PA.

Também foi deferida ordem de sequestro de bens no montante total de mais de R$ 5,7 bilhões.

A Operação Emboabas, realizada no Amazonas, identificou indícios de contrabando de ouro para Europa após a prisão em flagrante de pessoa que transportava 35 kg de ouro, e pretendia entregar a dois norte-americanos, sócios de uma empresa em Nova Iorque.

A investigação revelou que a organização criminosa adquire ouro de terras indígenas e leitos de rios com uso de dragas e, por meio de fraude, declara que o ouro foi extraído em permissões de lavra garimpeira (PLG) regularmente constituídas. Também foi identificado que o alvo principal realiza o esquentamento do ouro através de um austríaco que se naturalizou brasileiro e afirma ter mais de mais R$ 20 bilhões em barras de ouro em um suposto país independente criado pelo próprio investigado.

Os investigados responderão pelos crimes de usurpação de bens da União, organização criminosa, lavagem de dinheiro, extração ilegal do ouro, contrabando, falsidade ideológica, receptação qualificada e outros tipos penais.