24/08/2023 11h14 - Atualizado em 24/08/2023 11h14

Polícia Civil de Santa Salete racha falso sequestro envolvendo golpe de R$135.000,00

Autor está preso e confessou o crime.

No último domingo (20), uma senhora idosa, octogenária (80 anos), moradora em Santa Salete, na seccional da Polícia Civil de Jales, induzida a crer em sequestro de ente familiar, entregou a um criminoso valores totalizando a quantia de R$ 135.000,00 (cento e trinta e cinco mil reais).

A Polícia Civil ágil rápido após ser acionada pela vítima do crime, onde o investigador de Polícia Devanir Jorge Caires (Ninja), da DIG e em acúmulo de função na Unidade Policial de Santa Salete, saiu a campo e conseguiu reunir fragmentos informativos reveladores do veículo usado na ação criminosa.

No final da tarde de quarta-feira (23), com o apoio do BAEP da PM de São José do Rio Preto, localizou o automóvel, naquela cidade, ao tempo em que houve a abordagem do indivíduo que estava em poder do veículo, um Chevrolet Onix, de cor amarela, emplacado por Ourinhos/SP.

Levado ao Plantão e confiado ao Delegado plantonista, para onde também seguiram os Investigadores Devanir e Tunussi, da Seccional de Jales, o motorista do carro confessou o crime e também admitiu a recente prática de fato semelhante ocorrido no município de Uchôa (SP).

O autor também será investigado pelo mesmo tipo de crime acontecido há pouco tempo na cidade de Jales, além de outros do gênero, acontecidos em mais outras localidades, a serem objeto de levantamento investigativo pela Polícia Civil.

O veículo foi apreendido e o caso será investigado através da Delegacia de Polícia do Município de Santa Salete.

Dinheiro ainda não foi recuperado

De acordo com a Polícia Civil, até o momento, em que pesem as investigações da Policia Civil que se seguirão para esse fim, o valor do resgate do falso sequestro não foi recuperado.

A PC esclarece que “o fato ocorreu no domingo, 20 de agosto, e o autor foi detido na segunda feira e em casos dessa natureza, que envolvem dinheiro, a recuperação é dificultosa, pois não se sabendo, de imediato, quem praticou o crime, requer-se trabalho investigativo que, em razão das circunstâncias de tempo e da célere fluidez do valor, que circula rapidamente para despistar a vítima e o trabalho policial seguinte aos fatos, o criminoso tem um tempo relevante a favor para pensar o que fazer com o dinheiro e, assim, ocultá-lo ou dar a destinação que pretender antes de ser descoberto e preso. No entanto, o automóvel que estava com ele foi apreendido e, posteriormente, poderá servir à redução do prejuízo moral e econômico infligido à vítima”.