14/12/2022 11h44 - Atualizado em 14/12/2022 11h54

Promotoria de Justiça da Comarca de Santa Fé do Sul emite informações sobre caso B&G Cred

Com disponibilização de bens para vendas (leilões) valores arrecadados se destinarão à indenização dos consumidores lesados.

Com o objetivo de prestar contas à população, o Ministério Público, por meio da Promotoria de Justiça de Santa Fé do Sul, informa o atual estágio das ações judiciais (criminal e cíveis) referentes à Operação Ponzi.

Houve alienação judicial da aeronave e dos animais apreendidos.

Um dos imóveis, localizado nas águas claras, foi objeto de contrato de aluguel, com o locatário sendo responsável por realizar as obras necessárias para a adequação do local para estabelecimento empresarial e com o pagamento de valor a título de locação, cuja destinação será a indenização dos consumidores lesados.

Quanto aos demais imóveis, há processo em curso para a venda desses bens, sem data de leilão ainda designado.

Houve acordo com alguns réus que reconheceram os pedidos do Ministério Público.

Houve acordo com uma das empresas que realizará o pagamento de dois milhões e cem mil reais.

Todos os valores arrecadados se destinarão à indenização dos consumidores lesados.

Assim, mais uma vez o Ministério Público se coloca à disposição da sociedade.

(Promotoria de Justiça – Comarca de Santa Fé do Sul)

A Operação 

A Polícia Federal deflagrou no dia 11 de novembro de 2021, a Operação Ponzi para investigar suposto esquema de pirâmide financeira que, segundo os investigadores, pode ter movimentado R$ 100 milhões nos ótimos quatro anos. Na época foram cumpridas outras ordens de prisão.

A ofensiva ainda cumpriu vinte e três mandados de busca e apreensão nas cidades de Santa Fé do Sul, Santa Clara d'Oeste, Votuporanga, Bebedouro, Araçatuba, Casa Branca, Americana, Santana de Parnaíba e São Paulo. As ordens foram expedidas pela Justiça Estadual de Santa Fé do Sul. A operação conta com apoio da Polícia Civil e Ministério Público Estadual.

Durante as investigações, a PF identificou que, em apenas dois anos, empresário preso abriu dezenas de empresas e filiais em várias cidades do interior paulista, tendo como fachada a oferta de serviços de créditos de bancos diversos.

No entanto, 'toda a estrutura era voltada para convencer poupadores a entregarem suas economias em troca de altas taxas de juros remuneratórios que chegavam até 6% ao mês, que eram pagos com recursos de novos investidores, caracterizando um esquema de pirâmide', de acordo com as investigações.