Os profissionais de enfermagem de Santa Fé do Sul e Região “protestaram” pela aprovação do PL 2564 que regulamenta em nível nacional o piso salarial dos enfermeiros e técnicos de enfermagem; pagamento do percentual da insalubridade em 40%; aumento do abono municipal e melhores condições de trabalho.
Durante a passeata que saiu da UPA e percorreu a região central, divulgou uma nota.
“Os profissionais da enfermagem do município de Santa Fé do Sul, entendemos por bem não participar da greve proposta pelo sindicato, assim, não deixando de prestar nossos serviços à comunidade neste momento de calamidade pública em que a Pandemia do Coronavírus demonstrou ainda mais a necessidade da atenção se voltar aos funcionários da saúde e à qualidade de trabalho destes. Assim, pedimos que nos escutem, que lutem por nós, pois lutamos diariamente por vocês.
Hoje, 2 de junho de 2021, com a passeata, pedimos e clamamos que a população se comova e efetivamente apoie e valorize todos os enfermeiros, técnicos em enfermagem e demais funcionários da saúde em suas causas.
Uma vez que não entendemos digno à população paralisar, procuramos com este ato conscientizar a população e os agentes públicos sobre a importância que tem para nós a aprovação do Projeto de Lei Federal n.º 2.564 de 2020, que fixa em nosso país o piso salarial dos enfermeiros e técnicos de enfermagem.
O Prefeito de Santa Fé do Sul Evandro Mura e o vice Capitão Benitez foram prestar apoio ao movimento dos profissionais e reconheceram a luta da categoria.
Nós, funcionários da saúde, precisamos do apoio popular para melhorarmos nossas condições de trabalho, assim, necessitamos obter reconhecimento por parte dos políticos e da população. Pedimos encarecidamente aos agentes públicos e políticos que expeçam ofícios solicitando apoio aos parlamentares federais à aprovação do projeto.
Importante informar que a última regulamentação feita a nível federal sobre os enfermeiros e técnicos em enfermagem foi em 1986. Nossa classe enfrenta precariedade e desvalorização por parte dos poderes públicos. Além do baixo salário existem as exaustivas jornadas de trabalho.
Por fim, aproveitamos a oportunidade para ressaltar o pedido mais que justo do aumento da insalubridade, que por força da realidade deve ser ajustado para 40%. De igual forma, em nome dos trabalhadores públicos municipais, reiteramos o pedido do prometido aumento do abono.”
