24/04/2019 21h53 - Atualizado em 24/04/2019 21h53

Santa Fé do Sul / Saldo de empregos formais com registro em carteira cai em março segundo CAGED

Em 2017 saldo era negativo e município vem mantendo resultados positivos na geração de empregos com carteira assinada.

O mês de março de 2019 foi o pior mês nos últimos três anos em relação ao saldo de empregos com carteira assinada em Santa Fé do Sul, segundo dados do CAGED - Cadastro Geral de Empregados e Desempregados divulgados nesta terça-feira (23) pelo Ministério da Economia, e registrou um total de 304 admissões s 277 desligamento, resultando em 27 empregos formais no mês.

Antes o pior resultado foi registrado em março de 2017 com um saldo negativo de 51 empregos a menos naquele ano. No ano anterior, 2016 o saldo tinha sido positivo com 46 empregos formais registrados. No ano passado, 2018, o saldo foi positivo também: 83.

Saldo no ano de 2019 continua positivo

Considerando os primeiros 90 dias de 2019, Santa Fé do Sul mantém um saldo positivo na geração de empregos com carteira assinada, neste período o saldo é de 135, com 968 admissões e 833 desligamentos.

Nos últimos 12 meses, o saldo de empregos criados com carteira assinado registrado pelo CAGED é de 833, com 2985 admissões e 3.173 desligamentos.

Região (com blog do cardosinho)

Em Jales, março registrou 257 admissões e 272 demissões, resultando no fechamento de 15 empregos formais, o pior resultado (para o mês) dos últimos quatro anos. Foi, também, o pior resultado entre as principais cidades da região. Fernandópolis abriu 98 novos empregos, Santa Fé do Sul gerou 28 e Votuporanga produziu 172.

Entre os 23 municípios que integram a microrregião, os números obtidos, Jales só não foram piores que os de Santa Albertina, que fechou 30 empregos em março. E a melhor performance entre esses 23 municípios foi a de Urânia, que abriu 48 novos empregos no mês passado, superando Jales e Santa Fé do Sul.

Brasil

Ontem, terça-feira, foi a vez da Fundação Seade e o Dieese divulgarem que a taxa de desemprego na região metropolitana de São Paulo passou de 15,5% em fevereiro para 16,1% em março. Isso significa que, em março, cerca de 61 mil pessoas passaram a integrar o contingente de desempregados na região metropolitana de São Paulo, onde o desemprego já atinge 1,772 milhão de pessoas.

Segundo o CAGED, o Brasil perdeu 43.196 empregos formais (com carteira assinada) em março, um dos piores resultados para o mês, nos últimos anos. Os estados que apresentaram os piores resultados foram Alagoas (-9.636 vagas), São Paulo (-8.007), Rio de Janeiro (-6.986), Pernambuco (-6.286) e Ceará (-4.638). E os melhores resultados foram obtidos por Minas Gerais (5.163), Goiás (2.712), Bahia (2.569) e Rio Grande do Sul (2.439).