Na segunda-feira, dia 18 de abril, durante policiamento ambiental, uma equipe da Polícia Ambiental deslocou até uma residência no município de Santa Rita D´Oeste, a fim de averiguar denúncia de maus tratos a um cachoro, onde uma pessoa possui o animal com idade avançada e estar muito debilitado.
Pelo local, o morador da residência, ciente da presença da Polícia, de imediato franqueou a entrada da equipe, onde fora constatado a existência de um cão de pequeno porte e sem raça definida, estando com a aparência física cadavérica, aparentando estar muito doente, porém, com alimentação e água disponível, e acesso a sombra, com sinais visíveis de falta de pelagem em algumas partes do corpo “feridas”.
Perguntado a respeito do animal, disse que o cão tem mais de doze anos, fica solto no quintal, mas as vezes consegue sair para rua, informou ainda que há dois anos o cachorro se encontra nessa situação, e já acionou veterinário algumas vezes para ministrar remédios, porém, o animal não tem resposta positiva quanto ao tratamento. Informou ainda que não sabe informar qual a doença que acomete o referido cachorro.
Indagado ainda, sobre o receituário médico veterinário e os remédios ministrados no animal, disse não possuir a receita e nem a caixa dos medicamentos, e que a última medicação foi feita no final do ano passado.
Devido à situação visível do animal, estar muito magro, com sinais de falta de pelagem, “feridas” e o dono não apresentar nenhum tipo de comprovação que está medicando o animal, foi elaborado em desfavor o Auto de Infração Ambiental no valor de R$ 3.000,00, “Por praticar ato de maus tratos a animais domésticos”.
O homem foi conduzido até a Delegacia de Polícia do Município, onde o delegado onde elaborou a apreensão do animal e depositou para a proprietária.
Foi orientado o autuado para manter o quintal sempre limpo e os cuidados necessários ao animal, ficando eles cientes sobre as reincidências específicas e genéricas.
