26/10/2022 16h15 - Atualizado em 26/10/2022 16h15

Vereadores estão propondo a instalação da "Casa Municipal do Autista" em Santa Fé do Sul.

Marcelo Favaleça, Renato Ferraz e Ronaldo Lima são os autores da proposta enviada ao Prefeito Evandro Mura.

Os ­­­­­­­­­­­­­­vereadores Marcelo Favaleça, Renato Ferraz e Ronaldo Lima levaram a discussão um requerimento onde solicitou ao Prefeito Evandro Mura que fomenta a criação d “Casa Municipal do Autista”.

Os autores do requerimento perguntam se a Municipalidade tem estudos para criação da referida casa e se em caso positivo, para quando o projeto seria implantado, como, quando e onde seria instalada essa casa.

Os vereadores citam no documento que há um número crescente de casos de autismo no município.

Marcelo, Ronaldo e Renato também relataram na sessão que atualmente, o município através do CLIAS é o responsável pelo atendimento de pessoas diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), mas que o atendimento “é falho devido a falta de estrutura física e profissional”.

Segundo os autores do ofício, para um atendimento adequado seria e necessário dispor de profissionais como, fonoaudiólogo, psicólogo, assistente social, psicopedagogo, nutricionista, fisioterapeuta, neuropediatra, terapeuta ocupacional e outros.

Após ouvirem profissionais que lidam com estes pacientes, a criação desta Casa resultaria num espaço propício para o desenvolvimento da interação social, comunicação e habilidades cognitivas e motora e além dos atendimentos aos autistas, o local prestaria assistência aos familiares dos pacientes.

A ideia dos vereadores é de que o local proporcione aos educandos com TEA (Transtorno do Espectro Autista) a interação social através das oficinas pedagógicas e dos projetos, com intuito de que avancem em seus comportamentos não verbais (contato visual, postura e expressão facial) e na comunicação (verbal e não verbal), ambos comprometidos pela patologia desse transtorno.

Os autores mencionam que em Santa Fé do Sul conta hoje com aproximadamente 45 pessoas diagnosticadas com TEA, número este que pode crescer caso haja um diagnóstico preciso e correto do transtorno.